Clayton Walker Gasholders da Altrad Motherwell Bridge
As atividades da Divisão Clayton Walker do Grupo Altrad Motherwell Bridge no Brasil são desenvolvidas e representadas pela KCE Consultoria Empresarial Ltda., com principal foco nos Gasômetros nas Siderúrgicas.
Desde o início de 1990, a KCE está presente nas principais Siderúrgicas brasileiras como a CSN, ArcelorMittal, Usiminas–Ipatinga e Cubatão, Gerdau Açominas, Ternium Brasil e Argentina e V&M Tubes, implantando novos gasômetros, supervisionando reformas, realizando inspeções, fornecendo materiais, projetando modernizações e realizando estudos para operação segura dos sistemas de armazenagem de gases siderúrgicos.
A Altrad, através da divisão CWG de sua subsidiária Motherwell Bridge Ltd, é a única empresa no mundo que projeta, constrói e desenvolve tecnologia para todos os principais tipos de gasômetros.
A CWG, pode apresentar uma relação de 80 gasômetros do tipo MAN, (re)construídos nos últimos 92 anos. São gasômetros de todos os tamanhos, desde um pequeno de 7.075 m³ até o maior com 226.400 m³, sendo que19 são maiores que 100.000 m³ e outros 35 tem entre 50 e 100.000m³. Para a relação completa de novos gasômetros MAN projetados e construidos, consulte a "Lista de Referências MAN | Internacional" .
São gasômetros construídos com um costado poligonal com colunas e chapas, travados pela estrutura do teto e por plataformas intermediárias. O piso de chapas é montado sobre uma base de concreto, apoiado sobre fundações. O gás entra e sai pelo piso, é armazenado a uma pressão constante pré-determinada e a variação de volume é obtida através da movimentação de um pistão interno, ao longo do costado. A parte abaixo do pistão contêm o gás armazenado enquanto a parte acima do pistão está sob pressão atmosférica.
O isolamento entre as duas partes é conseguido por meio do sistema de selagem que impede vazamentos de gás para cima do pistão, assegurado por um selante, que pode ser óleo mineral ou a base de alcatrão de petróleo.
Ver detalhes em "Esquemas com Detalhes do Selo"
A pressão de operação do gás normalmente oscila entre 170 mm.c.a. e 1.000 mm.c.a., dependendo da aplicação. Para verificar o funcionamento do gasômetro, veja abaixo a apresentação esquemática animada do MAN em Operação.
A CWG apresenta uma referência de mais de 230 gasômetros do tipo Wiggins , construídos para uso em Siderúrgicas nos últimos 70 anos e também direcionados para a Indústria Petroquímica, de Gás e de aterro e saneamento. São gasômetros de todos os tamanhos, pequenos e de 10.000 m³ até 170.000 m³, todos com um único estágio. Para a relação completa de novos gasômetros Wiggins projetados e construídos, consulte a "Lista de Referências Wiggins | Internacional" .
A pressão de operação dos Wiggins, que pode ser projetada para qualquer valor na faixa de 160 mm.c.a. a 1.200 mm.c.a., é praticamente constante (+ / - 10 mm c.a.) em toda a faixa de operação. Seu sistema assegura estanqueidade completa, com o gás mantendo-se integralmente abaixo do selo. O setor localizado acima do pistão é totalmente ventilado através das aberturas central no teto e laterais no costado. Desta forma, os operadores podem entrar no espaço localizado acima do pistão com total segurança, sem necessidade de portar aparelhos para respiração e apenas, por precaução, com detectores pessoais de gases. A entrada e saída neste espaço é feita a partir da escada externa por portas de acesso instaladas em diversos pontos do costado.
Os selos sintéticos são de três tipos, um para operações normais com BFG, Gás Natural, ou petroquímicos, outro para aplicações a temperaturas mais altas de até 80ºC (Gás de Aciaria) e o terceiro para Gás de Coqueria para resistir aos componentes agressivos, principalmente BTX e alcatrão. O selo tem alta resistência à abrasão, podendo operar com gases contendo particulados. Os selos têm garantia de 5 anos mas sua vida útil é muito superior a isto. Há poucos componentes sujeitos a desgaste neste gasômetro, uma vez que não há consumíveis, como graxa, óleo, água para corroer ou acumular algas, nem peças rodantes como roletes e selos de desgaste. O acesso é muito fácil, viabilizando uma fácil manutenção que, no entanto, é pouco requerida, correspondendo, conforme experiência acumulada, a somente cerca de 24 horas/ano. Este tipo de gasômetro é de construção bem mais simples que os outros tipos, pode operar com gases de todos os tipos, inclusive a temperaturas de até 80ºC e com alto teor de particulados. É o único tipo que possui um sistema de alívio de 100% correspondente à vazão de projeto do gás.
A CWG já construiu mais de 1.000 gasômetros do tipo Selo d'Água, executados ao longo dos seus 160 anos de existência. São gasômetros de todos os tamanhos, desde simples estágio até cinco estágios, colunados ou com guias em espiral. Para verificar a relação completa de novos gasômetros tipo Selo d'Água projetados e construidos, consulte a "Lista de Referências Selo d'Água | Internacional".
São gasômetros que funcionam com selagem de água entre os estágios e no tanque inferior. As pressões de operação do gás oscilam entre 170 mm.c.a. e 1.000 mm.c.a., dependendo da aplicação e do número de estágios. Cada gasômetro opera em várias pressões, já que cada estágio opera numa pressão diferente.
Para verificar o funcionamento do gasômetro, veja abaixo a apresentação esquemática em slides do gasômetro Selo d'Água em Operação.
Os gasômetros com guia em espiral, que apresentam maior facilidade para a realização de manutenções, foi desenvolvido pela Clayton na década de 1930.
Para ver alguns exemplos consulte a seção "Galeria" e veja fotos dos Gasômetros Tipo Selo d'Água.
GASÔMETROS KLONNE
A CWG acumula experiência significativa na modernização dos gasômetros Klonne. São gasômetros que foram construídos na Siderurgia durante um certo período e foram mais direcionados a aplicações com Gás de Alto Forno. Há cerca de 20 anos que não se constrói mais nenhum gasômetro novo deste tipo, exceto por dois gasômetros reconstruídos no Japão.
Basicamente, os Klonne operam por um princípio de deslocamento de um pistão dentro de um tanque cilíndrico, com um selo cilíndrico com componentes de madeira e borracha, sendo lubrificado continuamente com graxa perdida para assegurar a estanqueidade do conjunto. Todo o conjunto é pressionado contra o costado por contra pesos internos. A graxa é perdida, se acumulando numa calha no fundo do gasômetro. O pistão se desloca verticalmente de acordo com o volume interno de gás a ser estocado. As escadas externas, plataformas e o elevador proveem o acesso aos costados e, também, ao teto do gasômetro, por onde se entra para inspeção e manutenção. A ventilação é obtida por aberturas na parte superior do costado e por uma ventilação superior no centro do teto. O nivelamento do pistão é obtido pela pressão, contra o costado, exercida por rolos-guia instalados na parte superior e inferior da estrutura do pistão. Ao longo dos anos, a pressão exercida pelos rolos provoca distorções crescentes que acabam por deformar o costado além da capacidade de acomodação do selo. A partir deste momento, os vazamentos são inevitáveis e o gasômetro precisa ser reformado. A CWG desenvolveu um sistema único para eliminar este problema e prolongar consideravelmente a vida útil do gasômetro. Basicamente, o pistão é equipado com o sistema Wiggins de contrapesos externos para nivelamento a fim de assegurar que o pistão seja mantido nivelado durante a operação em todas as posições dentro do costado sem que os roletes exerçam pressão significativa contra o costado. O sistema consiste essencialmente numa série de contrapesos que se movem no lado externo do costado do gasômetro. Através de cabos especiais, cada contrapeso exerce um momento para cima em dois pontos diametralmente opostos, no perímetro do pistão. A eficiência do sistema foi comprovada em várias instalações que receberam este melhoramento.
Este tipo de gasômetro pode ser visto na seção "Galeria".